Pancreatite é grave? Conheça os sintomas!
Você suspeita de pancreatite? É uma doença que se caracteriza pela inflamação do pâncreas.
Como evolui rapidamente, a pancreatite é grave e pode levar a sérias complicações de saúde. Por isso, necessita de tratamento imediato.
Neste post, vamos te mostrar tudo o que você precisa saber sobre a doença, como reconhecê-la e até mesmo como preveni-la. Vamos lá?
O que é pancreatite?
A pancreatite é a inflamação do pâncreas, um pequeno órgão que faz parte do sistema digestivo, localizado atrás do estômago.
O pâncreas é responsável pela produção de enzimas que ajudam na digestão e de hormônios como a insulina, que auxilia a regular a maneira como o corpo processa o açúcar (glicose).
Existem dois tipos de pancreatite:
- Pancreatite aguda: é uma inflamação súbita do pâncreas. Neste caso, o paciente apresenta um aumento do tamanho do órgão, causado pela inflamação e pode sentir uma dor repentina e intensa. Se não for tratada, pode prejudicar o pâncreas e outros órgãos vitais, correndo risco de levar a óbito.
- Pancreatite crônica: é a inflamação de longa duração. O paciente apresenta periodicamente crises de pancreatite. Geralmente, é necessário tratamento constante para prevenir que a pessoa perca as funções do pâncreas.
A pancreatite aguda evolui de forma grave em 20 a 30% dos pacientes internados. De maneira geral, estima-se que a pancreatite aguda tenha uma taxa de mortalidade de 5%.
Quais são os sintomas da pancreatite?
Os sinais e sintomas de pancreatite incluem:
- Dor abdominal superior difusa, que inicia com intensidade leve e evolui em poucas horas para forte intensidade;
- Dor abdominal que irradia para as costas;
- Dor ao pressionar o abdômen;
- Distensão abdominal (barriga inchada);
- Icterícia (coloração amarelada ou alaranjada da pele e das conjuntivas “branco dos olhos”)
- Náuseas e vômitos;
- Diarreia;
- Febre;
- Sudorese.
O que causa a pancreatite?
As principais causas relacionadas a pancreatite são:
- Tabagismo;
- Cálculos biliares;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Distúrbios genéticos do pâncreas;
- Infecções virais (Coxsackie vírus);
- Doenças vasculares;
- Trauma abdominal;
- Fibrose cística;
- Pancreatite hereditária;
- Alguns medicamentos (como corticoides e antibióticos), entre outros.
Além disso, a pancreatite pode ser idiopática, ou seja, sem causa definida.
Como diagnosticar a pancreatite?
O diagnóstico da pancreatite é realizado com base nos sintomas descritos pelo paciente, na avaliação do histórico do paciente – como o consumo de bebidas alcoólicas e/ ou o uso de medicações –, além de exames laboratoriais e de imagem.
O quadro pode ser confirmado por meio de exames laboratoriais de sangue e fezes, que auxiliam o médico a avaliar o estado geral de saúde do paciente e a dosar os níveis de enzimas lipase e amilase relacionados à pancreatite.
Os exames de imagem como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética também podem ser usados para confirmar o diagnóstico e permitem que o médico determine a presença de complicações e avalie a evolução da doença.
Além disso, os exames de imagem contribuem para o diagnóstico diferencial, que compreende perfuração intestinal, obstrução intestinal, infarto do miocárdio, e outras condições de saúde.
Saiba mais sobre eles:
- Tomografia computadorizada: é um exame de imagem não invasivo, seguro e indolor que produz imagens tridimensionais do corpo, permitindo que o médico identifique cálculos biliares e estude a extensão dos danos ao órgão.
- Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM): o exame produz imagens anatômicas detalhadas em planos tridimensionais, permitindo que o médico avalie o pâncreas, vesícula biliar, vías biliares e ducto pancreático;
- Ultrassom abdominal: o exame usa ondas sonoras para formar as imagens do pâncreas, vesícula biliar, fígados e outros órgãos em uma tela em tempo real, auxiliando a identificar o que está causando a inflamação (ex: cálculos biliares);
- Ultrassom endoscópico (USE): o exame insere o endoscópio, um tubo fino flexível, pela garganta do paciente para obter imagens do pâncreas e vias biliares.
Dependendo dos sintomas apresentados, é necessário a internação imediata. Também é muito importante conversar com seu médico sobre os medicamentos que você faz uso.
Como prevenir a pancreatite?
Evitar o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, seguir uma alimentação saudável e equilibrada, realizar exercícios físicos regularmente e manter o peso sob controle são algumas medidas simples que contribuem para a prevenção da pancreatite.
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