Câncer de mama: 7 sinais de alerta e como prevenir
Conhecer o próprio corpo e os sintomas do câncer de mama, além de manter o acompanhamento médico regular, é fundamental para a prevenção e detecção precoce da doença.
Neste artigo, vamos mostrar tudo o que você precisa saber sobre o assunto: sinais de alerta, importância do diagnóstico precoce, prevenção e os exames mais importantes para detecção. Boa leitura!
Câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama é o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres no país (excluídos os tumores de pele não melanoma), além de ser um dos tipos de câncer com maior taxa de mortalidade no país.
Por isso, todas as mulheres precisam estar atentas aos sinais e sintomas do câncer de mama, além de manter as consultas e os exames em dia. Estima-se que o diagnóstico precoce aumenta em cerca de 95% as chances de cura.
É importante lembrar que, apesar de raro, o câncer de mama também acomete homens, representando apenas 1% do total de casos da doença. Ou seja, alterações nas mamas masculinas também devem ser investigadas.
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Quais são os fatores de risco do câncer de mama?
O câncer de mama é uma doença multifatorial, e diversos fatores contribuem para aumentar o risco de seu desenvolvimento.
Esses fatores podem ser agrupados em três categorias principais: comportamentais e ambientais, reprodutivos e hormonais, além de hereditários e genéticos. A seguir, confira cada um dos fatores:
Comportamentais e ambientais
- Consumo excessivo de bebida alcoólica;
- Exposição frequente a radiações ionizantes, como raio-x, mamografias e tomografias;
- Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
- Sedentarismo;
Reprodutivos e hormonais
- Não ter tido filhos;
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Parar de menstruar após os 55 anos;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Reposição hormonal pós-menopausa, especialmente por mais de 5 anos;
- Uso de contraceptivos orais por tempo prolongado.
Hereditários e genéticos
Ter histórico familiar de:
- Câncer de ovário;
- Câncer de mama em homens;
- Câncer de mama em mãe, irmã ou filha, especialmente antes dos 50 anos.
Além disso, mutações genéticas específicas, como as mutações BRCA1 e BRCA2, estão associadas a um risco significativamente aumentado de câncer de mama.
No entanto, é importante ressaltar que apenas 5 a 10% dos casos de câncer de mama estão relacionados a esses fatores.
7 principais sinais e sintomas do câncer de mama
1. Presença de nódulos endurecidos
Os nódulos são pequenos caroços palpáveis que estão presentes em 90% dos casos de câncer de mama e geralmente são percebidos pela própria mulher. Mesmo que não causem dor ou desconforto, é necessário investigar qualquer nódulo.
2. Secreção mamilar
Conhecer o seu corpo e estar atenta às mudanças é fundamental para identificar irregularidades, como saídas de secreção do mamilo. Essa secreção pode ser incolor ou estar acompanhada de sangue, seja qual for o caso, não deixe de investigar.
3. Vermelhidão, dor e inchaço
É muito comum a mulher sentir a mama mais sensível durante o ciclo menstrual. Mas, sentir dor e por um período prolongado, mesmo após a menstruação, pode ser um sinal de alerta para o câncer de mama.
Além disso, alterações na coloração das mamas, como vermelhidão, e inchaço incomum também podem ser vistos em casos de neoplasia.
Confira também – Mamas densas e câncer de mama: qual a relação?
4. Formação de feridas e crostas
Outro sinal de alerta na região das mamas são a formação de úlceras, feridas ou crostas na pele, especialmente próximas aos mamilos.
Nestes casos, a mulher também pode notar o surgimento destas alterações associadas a retrações, endurecimento ou ressecamento da pele.
5. Retração do mamilo
Existem mamilos naturalmente invertidos, mas, se o seu não for deste tipo e você notar uma retração, com ou sem dor, procure seu médico imediatamente, pois este pode ser um sinal de câncer de mama.
6. Coceira
A coceira é uma das coisas mais naturais que acontecem no corpo, mas, esse pode ser mais um dos sinais de alerta do câncer de mama, especialmente quando é acompanhada de vermelhidão ou erupções na pele, saídas de secreção no mamilo ou ressecamento da pele.
7. Nódulos e inchaços nas axilas
Os nódulos também podem ser notados próximos a região das mamas, como nas axilas, por exemplo, o que infelizmente pode ser um sinal de que o câncer está avançando pelos gânglios linfáticos. Eles também podem ser vistos no pescoço.
Como prevenir o câncer de mama?
Os sinais e sintomas do câncer de mama variam de acordo com cada organismo. Há mulheres que podem apresentar um, dois ou mais sintomas de uma só vez, e outras podem não apresentar nenhum deles.
Por isso, a melhor forma de prevenção é a conscientização: conhecer o próprio corpo e realizar o autoexame mensalmente pode salvar sua vida!
Com ele, é possível identificar a presença de alterações, como nódulos e endurecimento, protuberâncias na pele e outros sinais de alerta.
É fundamental investigar qualquer mudança não habitual em qualquer idade. Estima-se que 80% dos cânceres de mama são descobertos pelas próprias pacientes.
Além disso, é imprescindível realizar o exame de mamografia uma vez ao ano a partir dos 40 anos. Mulheres com histórico familiar da doença devem fazer o exame anualmente a partir dos 30 anos, conforme orientação médica.
Importante: o autoexame da mama não substitui a avaliação clínica, portanto, visite seu médico anualmente.
Além das medidas de detecção precoce, é possível adotar ações que contribuam para a redução do risco de câncer de mama, especialmente em relação aos fatores comportamentais. Estas incluem:
- Amamentação como fator protetor;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Manter o peso corporal adequado;
- Praticar atividades físicas regularmente.
Como é o diagnóstico do câncer de mama?
O exame de mamografia é o principal método para rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de mama.
Nele, as imagens obtidas por meio de radiografia permitem que o médico investigue alterações suspeitas ou detecte a presença de nódulos antes mesmo de serem palpáveis.
Outro método bastante moderno e assertivo na investigação do câncer de mama é o exame de mamografia com tomossíntese e estereotaxia, também conhecido como mamografia 3D.
Mais confortável, seguro e preciso, ele aumenta entre 20% e 65% a taxa de detecção, reduzindo em até 40% a necessidade de fazer uma imagem complementar posterior, quando comparado à mamografia convencional.
Neste exame, a compressão da mama é feita de maneira personalizada, respeitando as características individuais da mulher, minimizando sensações de desconforto.
Converse sempre com o seu médico, realize seu exame e lembre-se: a prevenção e detecção precoce fazem toda a diferença!
Como é o tratamento do câncer de mama?
A diversidade de formas em que a doença se apresenta e a disponibilidade de diversas terapêuticas tornam o tratamento do câncer de mama altamente variável.
Como existem vários subtipos de câncer, cada paciente requer um tratamento específico e individualizado. O diagnóstico precoce do câncer de mama consideravelmente aumenta as chances de cura.
Por outro lado, se a doença já estiver em estágio avançado, com metástases (quando o câncer se espalhou para outros órgãos), o foco do tratamento é prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida da paciente.
O tratamento pode incluir diversas modalidades terapêuticas, tais como:
- Cirurgia;
- Radioterapia;
- Quimioterapia;
- Hormonioterapia;
- Terapia biológica.
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