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A apendicite é uma condição médica que, muitas vezes, pode surgir de maneira repentina e provocar um grande desconforto. Apesar de comum, se trata de uma doença perigosa que necessita de assistência médica imediata.

Neste artigo, vamos explorar mais sobre essa condição, suas causas, os sintomas associados, quando procurar assistência médica, métodos de diagnóstico, opções de tratamento e a importância da prevenção. Boa leitura!

O que é apendicite?

A apendicite é a inflamação do apêndice, uma pequena bolsa em forma de tubo que se conecta ao intestino grosso. Este órgão desempenha um papel na digestão, servindo como depósito para bactérias.

Sua inflamação pode resultar em complicações sérias se não for tratada adequadamente. Essa condição é particularmente comum em pessoas mais jovens, geralmente entre os 20 e 30 anos.

Quais são as causas da doença?

A apendicite surge devido à obstrução do apêndice, resultante de diversos fatores, como presença de parasitas, tumores, infecções bacterianas ou virais, e restos fecais que podem permanecer no intestino.

Esta obstrução desencadeia a inflamação do órgão, levando à acumulação de pus e provocando dor abdominal severa.

Quais são os principais sintomas da apendicite?

O sintoma característico da apendicite é uma dor aguda e intensa do lado direito e na parte inferior do abdome, geralmente na altura do umbigo. Inicialmente, a dor pode começar com pontadas leves, mas ao longo do dia, sua intensidade tende a aumentar.

Além da dor abdominal, a apendicite pode apresentar uma variedade de outros sintomas, tais como:

• Alterações intestinais, como constipação, diarreia ou flatulência;
• Calafrios;
• Distensão abdominal;
• Febre baixa;
• Mal-estar geral;
• Náusea, vômito e enjoo;
• Perda de apetite.

Leia também – Dor abdominal: o que pode ser e o que fazer?

Quando procurar um médico?

É essencial buscar ajuda médica especializada assim que as dores laterais características da apendicite começarem a surgir. Esta condição é considerada uma emergência médica, podendo evoluir para uma crise de apendicite aguda.

Como funciona o diagnóstico da apendicite?

O diagnóstico dessa condição é realizado através da análise dos sintomas do paciente, complementada por exames específicos.

Durante a avaliação inicial, o médico pode realizar um exame de toque no abdome para identificar áreas sensíveis ou inflamadas, ajudando a confirmar a suspeita de apendicite.

Para uma confirmação mais precisa e a eliminação de outras condições com sintomas semelhantes, como a doença inflamatória pélvica (DIP), alguns exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados. Entre os principais exames, destacam-se: 

• Hemograma completo;
• Ressonância magnética;
• Teste de urina;
• Tomografia computadorizada;
• Ultrassonografia.

Como é o tratamento?

Após o diagnóstico de apendicite, o tratamento mais indicado é a apendicectomia, que consiste na remoção cirúrgica do apêndice. Esta intervenção é essencial para prevenir complicações graves associadas à inflamação do órgão.

A apendicectomia pode ser realizada por diferentes técnicas, incluindo videolaparoscopia, por via robótica ou pela técnica aberta, considerada a mais convencional.

O que pode acontecer se não cuidar da apendicite a tempo?

Além de provocar uma dor intensa, a apendicite é considerada uma emergência médica, exigindo tratamento imediato.

Isso se deve às significativas chances de rompimento do apêndice, o que não apenas intensifica as dores, mas também aumenta substancialmente o risco de contrair uma infecção generalizada em questão de horas, podendo levar ao óbito.

É possível prevenir a apendicite?

Apesar de não existirem medidas preventivas totalmente eficazes contra o surgimento da apendicite, alguns cuidados podem ser adotados para reduzir o risco.

Um desses cuidados está relacionado a evitar que as fezes permaneçam por muito tempo no intestino, minimizando a probabilidade de acumular no apêndice.

Isso pode ser alcançado por meio de uma dieta rica em fibras, como frutas e verduras, além do consumo adequado de água, auxiliando no trânsito intestinal.

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