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Doença Inflamatória Pélvica: o que é, sintomas e como identificar

29/03/2022 Dr. Gerson Luis Medina Prado
Doença Inflamatória Pélvica: o que é, sintomas e como identificar

A doença inflamatória pélvica (DIP) é uma condição que acomete diversas mulheres, especialmente em idade reprodutiva, na maioria das vezes associada a infecções sexualmente transmissíveis.

A DIP pode ser silenciosa ou provocar sintomas como dor na pelve e desconforto durante a relação sexual.  

Em alguns casos, a DIP causa complicações graves, como infertilidade. Quer entender melhor? Tire suas dúvidas no decorrer do blog da Clínica Lucídio Portella!

O que é Doença Inflamatória Pélvica?

A doença inflamatória pélvica é uma infecção dos órgãos reprodutivos superiores da mulher: o útero, as trompas de falópio e os ovários.

Geralmente, a DIP é uma complicação causada por uma infecção sexualmente transmissível não tratada. 

Quais são as causas da DIP?

A maioria dos casos de DIP ocorrem devido a contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (IST), como clamídia e gonorreia, através do sexo desprotegido. 

Os agentes infecciosos entram pelo trato genital inferior (vagina) e sobem para o trato genital superior (útero, trompas de falópio e ovários). 

Uma infecção sexualmente transmissível não tratada pode gerar uma inflamação nos órgãos internos do sistema reprodutor feminino.  

Quais são os sintomas da doença inflamatória pélvica?

A doença inflamatória pélvica pode ser silenciosa ou manifestar sintomas leves, que podem passar despercebidos. 

No entanto, quando há uma grande proliferação de bactérias no trato genital superior, a DIP pode causar sintomas que, em alguns casos, começam de repente e se intensificam rapidamente. 

Eles podem incluir:

  • Dor pélvica (de leve a moderada);
  • Corrimento vaginal (que pode ter odor desagradável);
  • Dor durante a relação sexual;
  • Sangramento vaginal anormal;
  • Menstruação irregular;
  • Dor ao urinar;
  • Febre, fadiga e vômitos.

Quando não recebe tratamento adequado, a doença pode causar dor crônica, além de favorecer o surgimento de complicações mais graves, como a formação de abscesso.

O abscesso é uma “bolsa” de pus e outros líquidos que corre o risco de se romper e causar uma infecção grave. 

A DIP pode causar infertilidade?

Se diagnosticada e tratada precocemente, as complicações da DIP podem ser prevenidas. Uma delas é a infertilidade.

A DIP pode causar danos aos órgãos reprodutivos, gerando a dificuldade ou incapacidade de engravidar. 

A doença inflamatória pélvica pode causar:

  • Cicatrizes. Formação de tecido cicatricial tanto fora quanto dentro das trompas de falópio, que podem levar ao bloqueio das trompas e a dificuldade de engravidar.
  • Gravidez ectópica. A DIP pode causar alterações que dificultam a condução do óvulo/embrião para dentro da cavidade uterina, o que resulta em uma gravidez fora do útero. Isso pode causar sangramento com risco de vida, requerendo atenção médica de emergência.

Em alguns casos, os ovários e o útero são severamente comprometidos pela DIP e o médico pode ter que indicar a remoção dos mesmos.  

Como identificar a doença inflamatória pélvica?

Se você suspeita de DIP, procure um especialista para diagnosticar e tratar adequadamente sua condição.  

O diagnóstico da DIP é feito com base na avaliação dos sintomas relatados pela paciente, em um exame ginecológico para avaliar a presença de corrimento e outros sinais clínicos e em exames complementares de imagem. 

Os exames de imagem incluem:

  • Ultrassonografia transvaginal. O exame usa ondas sonoras para criar imagens de seus órgãos internos.
  • Ressonância Magnética de pelve. Permite verificar extensão da DIP e eventuais complicações 
  • Raio-X.

Os exames de imagem são importantes ferramentas para o diagnóstico da DIP, já que outras doenças como a endometriose e infecção urinária, por exemplo, também causam dor pélvica. 

Seu médico também pode solicitar exames laboratoriais como exame de sangue e teste de urina para auxiliar no diagnóstico. 

Como prevenir a doença inflamatória pélvica? 

  • Use preservativo em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais);
  • Se você suspeita de IST, procure um especialista para tratamento precoce;
  • Faça acompanhamento regular com um ginecologista;
  • Realize exames preventivos como Papanicolau.

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Além disso, aqui você dispõe de uma equipe completa de ginecologistas para te auxiliar em todas as etapas do seu tratamento, além de exames laboratoriais completos. 

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