Pedra na vesícula: quais são os sintomas e causas?
A pedra na vesícula, ou cálculo biliar, é um problema caracterizado por pequenas “pedras” que se formam dentro da vesícula biliar, um órgão localizado no abdômen.
A condição pode ser extremamente dolorosa e prejudicar severamente a qualidade de vida do paciente.
Continue lendo o blog e descubra as causas, principais sintomas e o que fazer em caso de suspeita de pedra na vesícula. Vamos juntos?
O que é a pedra na vesícula (cálculo biliar)?
A vesícula biliar é um pequeno órgão do sistema digestivo localizado no abdômen superior direito, logo abaixo do fígado.
Tem a função de armazenar a bile, uma substância produzida pelo fígado que ajuda na digestão.
Colesterol alto e excesso de sais minerais no organismo, por exemplo, podem causar alterações na fórmula da bile e resultar no surgimento das pedras na vesícula.
Os cálculos biliares podem ter o tamanho de um grão de areia e serem expelidos facilmente, muitas vezes sem serem notados pela pessoa.
Outros podem ter o tamanho de uma “bola de gude”, causando muita dor e desconforto.
Além disso, algumas pessoas desenvolvem apenas uma pedra na vesícula, enquanto outras desenvolvem muitos cálculos biliares ao mesmo tempo.
Sinais e sintomas de pedra na vesícula
A pedra na vesícula pode não causar sinais ou sintomas. Mas, quando se aloja na vesícula, o paciente pode sentir muita dor.
Os principais sinais e sintomas são:
- Dor súbita e intensa na parte superior direita do abdômen, geralmente após refeições;
- Náusea;
- Vômito;
- Cólicas;
- Dores pontuais nas costas;
- Inchaço;
- Dor de cabeça;
- Febre.
A dor da pedra na vesícula pode durar alguns minutos ou horas.
O que causa a pedra na vesícula?
A bile é um líquido que contém diversas substâncias, como colesterol LDL e sais biliares. Essas substâncias em excesso podem se depositar na vesícula e com o tempo, formarem as pedras ou cálculos.
Quais são os fatores de risco?
Alguns fatores de risco para o desenvolvimento das pedras na vesícula estão relacionados à dieta, enquanto outros fatores envolvem idade, sexo e histórico familiar.
- Gênero. As mulheres são duas vezes mais propensas a desenvolver cálculos biliares.
- Idade. É mais comum após os 40 anos de idade.
- Obesidade. É um importante fator de risco para pedras na vesícula, especialmente em mulheres.
- Histórico familiar de cálculos biliares.
- Perda de peso rápida e acentuada. É bastante frequente em pacientes que se submetem a cirurgia bariátrica.
Os cálculos biliares podem ser prevenidos?
Os cálculos biliares não podem ser completamente prevenidos. Porém, é possível diminuir os fatores de risco seguindo um estilo de vida saudável.
É importante manter um peso adequado por meio de alimentação equilibrada e exercícios físicos regulares.
Também é fundamental monitorar os níveis de colesterol e conversar com seu médico sobre a perda de peso saudável.
Quando buscar ajuda médica?
Se você sentir desconforto e dor na região do abdômen, procure um médico para avaliar seu caso, especialmente se a dor aumentar com o tempo e estiver associada a outros sinais clínicos, como febre, náusea ou vômito.
A dor no abdômen pode ter diversas causas, por isso, é preciso passar por uma avaliação médica minuciosa para descobrir o que pode estar causando os sintomas.
Se os seus sintomas forem graves, é possível que você seja encaminhado diretamente para um departamento de emergência para avaliação médica imediata.
Como é feito o diagnóstico da pedra na vesícula?
O diagnóstico das pedras na vesícula é feito com base na avaliação clínica do paciente e em exames complementares de imagem e laboratoriais.
São eles:
- Ultrassonografia abdominal. É o método de imagem mais usado para diagnosticar os cálculos biliares. O exame usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens do órgão em uma tela, permitindo visualizar a presença das pedras.
- Ultrassonografia endoscópica. Permite estudar detalhadamente o colo vesicular e diagnosticar as pedras na vesícula.
- Tomografia computadorizada do abdômen. Exame de imagem que fornece imagens detalhadas de estruturas internas. Permite a visualização dos cálculos biliares, além de mostrar a presença de infecção ou ruptura da vesícula biliar ou ductos biliares.
- Ressonância Magnética e Colangiorressonância. Podem acrescentar informações valiosas, não apenas relacionadas à vesícula biliar, mas também de eventuais microcálculos que podem ocupar vias biliares menores e causar sintomas semelhantes.
- Exame de sangue. Verifica se há sinais de infecção.
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