Convulsão: 10 causas e o que fazer
A convulsão talvez seja um dos distúrbios que mais causa preocupação quando ocorre em ambientes públicos, por conta de muitos se assustarem com os sintomas apresentados ou não saberem o que fazer.
No entanto, as convulsões nada mais são que estimulações elétricas anormais e excessivas do cérebro, que geralmente causam contração involuntária dos músculos, movimentos desordenados e perda de consciência.
Caso você tenha enfrentado um episódio convulsivo recentemente ou simplesmente busca informações para prevenção/curiosidade de conhecimento, chegou ao conteúdo certo.
Durante este texto você aprenderá um pouco mais sobre as convulsões, suas causas, tipos e maneiras de diagnosticar. Boa leitura!
O que é convulsão?
Como já foi dito, a convulsão ocorre quando há atividade elétrica anormal no cérebro em decorrência de excitação da camada externa, podendo ter várias causas e subdividindo-se em alguns tipos diferentes.
Quanto a amplitude da região do cérebro que é afetada, ela pode ser focal/parcial (quando apenas um hemisfério é atingido, podendo não haver perda de consciência) ou generalizada (quando os dois hemisférios do cérebro são atingidos e normalmente há perda de consciência).
Já no que se refere aos sintomas e à duração do distúrbio, as convulsões são classificadas da seguinte forma:
- Tônico-clônica generalizada: é o tipo que a maioria conhece, com contrações involuntárias e salivação.
- Generalizada de ausência: a pessoa fica com o olhar fixo, a pupila dilatada e se desliga de tudo ao seu redor por alguns instantes. Pode acontecer múltiplas vezes no decorrer do dia.
- Tônica: a pessoa perde o tônus muscular (a força) e desmaia, perdendo completamente a consciência.
- Mioclônica: aqui se trata de uma convulsão leve, assemelhando-se a um choque, e provoca movimentos involuntários principalmente na região superior do corpo e braços.
O que pode causar uma convulsão?
- Infecções: aquelas que afetam o sistema nervoso, como encefalite e meningite;
- Tumores: no caso de tumores na cabeça, porém, o mais comum é que as convulsões estejam associadas a outros sintomas, como dor de cabeça, náusea e vômitos;
- Epilepsia: acaba frequentemente provocando convulsões, já que afeta o funcionamento dos neurônios. A epilepsia pode ser causada por alterações genéticas, malformações no cérebro e doenças metabólicas;
- Traumatismo craniano: pode afetar a atuação normal do cérebro e assim ocasionar convulsão, podendo esta ocorrer até mesmo algumas semanas após a batida;
- Substâncias e medicamentos: aqui estamos tratando de duas situações distintas: efeitos colaterais de medicamentos em alta dosagem, como antidepressivos e anti-histamínicos; e abstinência de drogas ou medicamentos utilizados por um longo período de tempo;
- Febre alta: mais comum no caso das crianças, principalmente as que já apresentam casos de convulsão no histórico familiar;
- Falta de oxigenação no cérebro;
- Tétano;
- –Distúrbios metabólicos, como diabetes e insuficiência renal;
- –Hemorragia.
Convulsão tem cura?
É importante recordar que a avaliação correta de um médico profissional é indispensável nos casos de convulsão, mas a resposta curta é sim.
A depender do fator que estiver causando as crises, podem ser prescritos medicamentos ou procedimentos cirúrgicos, além da suspensão de substâncias que possam impulsionar as convulsões.
Quando a convulsão é perigosa?
No geral, qualquer tipo ou momento em que ocorram uma crise deve ser motivo de preocupação, uma vez que há causas de gravidades diferentes e não é possível determiná-las de imediato.
Porém, especial atenção deve ser direcionada às convulsões do tipo generalizada de ausência, pois, por ser a mais sutil e muitas vezes quase imperceptível, acaba passando batido ou não recebendo o devido cuidado.
Caso você presencie uma crise convulsiva em público, também é importante ficar atento à duração do episódio; se este durar mais de 5 minutos, encaminhe a pessoa a uma emergência ou chame uma ambulância imediatamente.
Como diagnosticar a causa das convulsões?
Há algumas formas diferentes de diagnosticar as causas da convulsão, sendo uma das mais comuns a avaliação médica a partir dos sintomas do paciente.
Os médicos normalmente só concluem que se trata de um transtorno convulsivo quando há pelo menos duas crises, e então podem ser prescritos exames de sangue.
Nos casos em que a pessoa tenha convulsionado pela primeira vez, também pode ser solicitado hemograma e os exames de imagem serão importantes aliados no diagnóstico, sobretudo a ressonância magnética
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