Epilepsia: o que é, sintomas e diagnóstico
Recentemente aqui no blog falamos das crises convulsivas, que têm a epilepsia como uma das principais causas.
A epilepsia é uma doença neurológica razoavelmente comum, e consiste em uma alteração do funcionamento normal do cérebro, cujos neurônios enviam impulsos elétricos incorretos e acabam causando sintomas como desmaios e contrações musculares involuntárias.
Se você sofre desta condição ou busca mais informações sobre ela, está no lugar certo. Durante este texto você vai ver algumas possíveis causas da epilepsia, seus principais sintomas e maneiras de diagnosticá-la. Boa leitura!
O que é epilepsia?
A epilepsia, muitas vezes caracterizada pela presença de ataques epiléticos (ou convulsões), define-se como a descarga anormal de neurônios, as células que compõem o cérebro.
Ela pode ser comum tanto em adultos quanto em crianças, na modalidade de epilepsia infantil, e, embora seja mais conhecida pelos ataques epilépticos, nem sempre ela é acompanhada de sintomas dessa gravidade, podendo se manifestar de forma mais sutil e dificilmente diagnosticável.
Quanto à amplitude da região do cérebro que é afetada, temos a epilepsia parcial e a total, esta última ocorrendo quando ambos os hemisférios cerebrais são afetados.
Outro tipo que merece nossa atenção é a epilepsia refratária;ou seja, os casos em que, mesmo após a administração de remédios, o paciente não consegue se livrar das crises.
Vamos ver agora alguma das causas que podem desencadear a doença:
O que causa a epilepsia?
As causas dessa doença são inúmeras, variam muito e algumas vezes podem não ser descobertas.
Enquanto no caso das crianças os principais fatores podem ter sido problemas durante o parto, como a falta de oxigenação, nos idosos o acidente vascular cerebral figura como uma das causas mais comuns.
Outras possíveis origens da epilepsia podem ser tumores no cérebro, infecções como meningite, lesões decorrentes de pancadas fortes na cabeça, neurocisticercose (“ovos de solitária”), o abuso de drogas ou bebidas alcoólicas e até mesmo pré-disposições genéticas, embora seja menos comum.
Quais são os sintomas da epilepsia?
Basicamente, existem três situações em que os sintomas da epilepsia podem ser observados.
A mais comum é a do tipo tônico-clônica, manifestando-se através daquilo que chamamos de convulsão.
Neste caso, a pessoa apresenta ataques epilépticos, com sialorreia (salivação excessiva), contração involuntária e desordenada dos músculos e perda de consciência.
Há também as crises de “ausência”, em que o paciente se desliga de tudo ao seu redor e permanece incomunicável por alguns instantes, mantendo o olhar fixo.
Podendo ocorrer múltiplas vezes ao dia e sendo bastante comum em crianças, é um tipo preocupante de crise, uma vez que é muitas vezes imperceptível e complexo de se fazer o correto diagnóstico.
Por último, tem-se os casos de epilepsia que são acompanhados, frequentemente na infância, de alucinações ou experiências que se assemelham a sonhos, mas que se manifestam como reais e muito nítidas aos pacientes. Há relatos de déja vu e experiências sensoriais incomuns, que são causadas pelo mau-funcionamento do cérebro na epilepsia.
Qual a relação entre epilepsia e sono?
Todos sabemos que uma boa noite de sono (em adultos, de 7 a 8 horas) é essencial para prevenir e auxiliar o tratamento de diversas doenças, e com a epilepsia isso não seria diferente.
Poucas horas ou noites mal dormidas podem ser um fator de risco a pessoas com predisposição para as crises epilépticas, além de que alguns distúrbios do sono, como a apneia do sono, podem desencadear crises convulsivas.
Quanto às pessoas que já sofrem com a epilepsia, alguns medicamentos antiepilépticos podem causar efeitos colaterais com relação ao sono; tanto cansaço excessivo quanto insônia e dificuldades para dormir.
Por último, é importante dizer que as crises possivelmente podem ocorrer durante o sono, sobretudo nos períodos chamados N-REM.
Uma crise de epilepsia é perigosa?
No geral, temos que ficar sempre atentos se uma pessoa manifestar qualquer sintoma que ative suspeitas de epilepsia.
Lembre-se também de que não é recomendado inferir sobre a gravidade da doença com base nos sintomas apresentados numa situação específica; não é porque um tipo de epilepsia assusta menos que ela é necessariamente menos grave.
A respeito da potencial gravidade da doença, faz-se necessário salientar que ela pode causar diversos tipos de traumas, quedas, queimaduras, alterações psiquiátricas como depressão ou ansiedade, e até mesmo a morte.
Por isso é indispensável o acompanhamento com um profissional para que seja feito o diagnóstico correto, bem como propostas as soluções mais adequadas.
Como a epilepsia é diagnosticada?
Há algumas formas de se diagnosticar a doença, sendo uma das mais comuns a avaliação do paciente a partir de seus sintomas e histórico, acompanhada de métodos complementares.
O eletroencefalograma e exames de imagem como a ressonância magnética do cérebro e a tomografia do crânio são amplamente utilizados.
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