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O câncer de testículo é uma condição preocupante, embora rara, que merece atenção especial.

Essa doença acomete principalmente homens de 15 a 50 anos e, muitas vezes, pode passar despercebido ou confundido com outras condições.

Neste artigo, abordaremos os sintomas mais comuns do câncer de testículo e os métodos de diagnóstico essenciais para uma detecção precoce e eficaz. Boa leitura!

O que aumenta o risco de câncer de testículo?

Existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolvimento da doença. 

Um desses fatores é a criptorquidia, que se refere à condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal, podendo elevar o risco de desenvolver a doença até 50 vezes.

Além disso, o histórico familiar da doença desempenha um papel significativo. Assim como ter história prévia em testículo contralateral.

A infertilidade, que pode estar relacionada a anomalias genéticas, é outro fator que pode aumentar a probabilidade de câncer de testículo. 

Além disso, a exposição a certos agrotóxicos, substâncias químicas presentes em pesticidas agrícolas, tem sido associada a um aumento do risco de desenvolver este câncer.

Quais os sintomas de câncer de testículo?

O sinal mais comum e proeminente do câncer de testículo é o aparecimento de um nódulo rígido no testículo. Ele é geralmente de tamanho semelhante a uma ervilha e frequentemente incolor.

Além disso, este tipo de câncer pode se manifestar por meio de outros sintomas, tais como:

• Alterações no tamanho;
• Dor imprecisa na parte baixa do abdome;
• Endurecimento dos testículos;
• Puberdade precoce;
• Sangue na urina;
• Sensibilidade dos mamilos, embora mais raramente.

Caso você identifique algum destes sintomas, é altamente recomendável que você consulte um urologista, de preferência. O diagnóstico precoce é crucial para assegurar um tratamento eficaz do câncer de testículo.

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Qual exame detecta o câncer de testículo?

O diagnóstico envolve uma série de abordagens. Inicialmente, o médico realiza um exame físico detalhado para identificar possíveis nódulos, inchaços ou outras alterações nos testículos.

Além disso, é comum realizar uma ultrassonografia da bolsa escrotal, um exame que permite caracterizar a presença do tumor, avaliar sua relação com estruturas vizinhas e diferenciá-lo de outras condições, como inflamações testiculares.

Para complementar o diagnóstico, são feitas dosagens de marcadores tumorais no sangue, como a alfafetoproteína, beta-HCG e LDH.

Além dessas abordagens clínicas, é altamente recomendado realizar o autoexame dos testículos uma vez por mês.

Embora não exista um protocolo específico para sua realização, esse hábito é importante para a detecção precoce do câncer de testículo e deve ser incentivado, pois pode ajudar na identificação de anormalidades nos testículos.

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Qual é o tratamento?

O tratamento do câncer de testículo é geralmente dividido em duas etapas distintas. Inicialmente, a abordagem primária consiste na cirurgia, na qual é realizada a extração do testículo afetado.

Essa intervenção cirúrgica pode envolver a remoção parcial ou total do testículo, sendo mais comum a retirada completa do órgão afetado.

A segunda etapa do tratamento é determinada pela presença ou pela possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos.

Nesse momento, as opções terapêuticas podem incluir radioterapia, quimioterapia ou controle clínico, dependendo da avaliação médica e do estágio do câncer.

A escolha entre essas opções é feita de forma personalizada, levando em consideração a extensão da doença e outros fatores clínicos.

Quais as chances de cura do câncer de testículo?

Apesar de ser um tipo agressivo de câncer, com uma alta taxa de duplicação das células tumorais, o câncer de testículo possui um elevado índice de cura.

Quando detectado precocemente, este tipo de câncer responde bem aos tratamentos quimioterápicos.

É importante destacar que o câncer de testículo apresenta um baixo índice de mortalidade. Em 2021, por exemplo, foram registrados 439 óbitos relacionados a essa doença, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

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