Dificuldade para engravidar: 4 causas e o que fazer
A dificuldade para engravidar pode estar relacionada a diversas alterações e doenças que afetam casais em idade reprodutiva.
Geralmente, pensamos que a causa da infertilidade está relacionada à mulher, mas também pode haver algum fator masculino desconhecido.
Conheça a seguir as possíveis causas da infertilidade feminina e masculina. Vamos lá?
Causas da dificuldade para engravidar em mulheres
1. Endometriose
A endometriose é uma doença ginecológica inflamatória crônica. É caracterizada pela presença do endométrio — mucosa que reveste o interior do útero — fora da cavidade uterina, em outros órgãos da pelve, como trompas, ovários, intestinos e bexiga.
Os sinais e sintomas de endometriose incluem:
- Dor na pelve;
- Cólicas menstruais intensas;
- Dor durante a relação sexual;
- Fluxo menstrual intenso;
- Alterações intestinais e/ou urinárias durante a menstruação;
- Dificuldade para engravidar.
Especialistas acreditam que o processo inflamatório e as aderências que a condição provoca estão relacionados à infertilidade em mulheres com endometriose.
Estima-se que 15% a 45% das mulheres com endometriose apresentam dificuldades para engravidar.
Os exames laboratoriais e de imagem feitos com protocolos específicos e personalizados são importantes ferramentas no processo de diagnóstico da endometriose.
Seu médico pode solicitar:
- Exame CA-125 (exame de sangue);
Os exames auxiliam o médico a diagnosticar, graduar e mapear os focos de endometriose, possibilitando definir o tratamento mais adequado em cada caso.
2. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio hormonal comum em mulheres em idade reprodutiva. Uma em cada 15 mulheres em idade fértil têm a SOP.
A infertilidade é um problema que afeta cerca de 40% das mulheres com SOP.
Um dos sintomas mais comuns da síndrome dos ovários policísticos é a alteração menstrual. Em alguns casos, a menstruação pode ser bastante prolongada e intensa. Outros sinais e sintomas que indicam a presença de SOP são:
- Acne;
- Excesso de pelos faciais e corporais (cerca de 75% dos casos);
- Obesidade (cerca de 60% dos casos);
- Queda de cabelo;
- Depressão;
- Dificuldade para engravidar.
O diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos é feito com base na avaliação clínica, exames complementares de imagem como a ultrassonografia e exame laboratorial de dosagem hormonal.
A ultrassonografia é a principal ferramenta para avaliação complementar, sendo útil para descartar outras alterações ginecológicas, além de identificar a doença pela detecção do surgimento de diversos folículos nos ovários.
Mulheres que fazem uso de contraceptivo hormonal oral podem ser orientadas a pausar a ingestão por pelo menos 30 dias para realizar o exame ultrassonográfico.
3. Miomas uterinos
Miomas uterinos são nódulos benignos (não cancerosos) que geralmente aparecem durante a idade fértil da mulher.
Os miomas são crescimentos compostos predominantemente por fibras musculares e podem variar de tamanho, aparecendo em qualquer região do útero.
Os sintomas do mioma uterino variam conforme o número de miomas, sua localização e tamanho.
Por exemplo, os miomas próximos ao endométrio podem causar menstruações irregulares, fluxos intensos, dor pélvica e dificuldade para engravidar.
O diagnóstico do mioma uterino é feito com base nos sintomas relatados pela paciente, no exame ginecológico e exames de imagem complementares de ultrassonografia ou ressonância magnética.
- Ultrassonografia transvaginal. O aparelho usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens de alta qualidade do útero em uma tela, em tempo real. Isso permite a análise das estruturas externas e internas do útero, facilitando a detecção dos miomas, seu tamanho e localização.
- Ressonância Magnética. O exame produz imagens detalhadas do útero e é usado para complementar o diagnóstico da ultrassonografia, quando necessário.
4. Doença inflamatória pélvica (DIP)
A doença inflamatória pélvica é uma infecção dos órgãos reprodutivos superiores da mulher: o útero, as trompas de falópio e os ovários.
Geralmente, a DIP é uma complicação causada por uma infecção sexualmente transmissível não tratada.
Se diagnosticada e tratada precocemente, as complicações da DIP podem ser prevenidas. Uma delas é a infertilidade.
A DIP pode causar danos aos órgãos reprodutivos, gerando a dificuldade ou incapacidade de engravidar.
Seu médico pode solicitar exames laboratoriais e de imagem para diagnosticar a DIP.
Os exames de imagem incluem:
- Ultrassonografia pélvica (transabdominal e transvaginal);
- Tomografia computadorizada de pelve;
- Ressonância magnética de pelve.
Causas da infertilidade masculina
A dificuldade para engravidar pode estar associada a problemas masculinos. Saiba quais:
- Inflamação ou infecção nos testículos;
- Ejaculação retrógrada;
- Ausência do canal deferente;
- Alterações hormonais;
- Uso de certos medicamentos, entre outros.
O que fazer quando se tem dificuldade para engravidar?
Se você identificou a dificuldade para engravidar, procure uma médica(o) ginecologista o quanto antes.
É importante investigar o que está causando o problema para receber um tratamento adequado conforme as suas necessidades.
Serão realizados um exame físico, exames de diagnóstico por imagem e/ou exames laboratoriais que ajudam na identificação da causa da dificuldade para engravidar.
Como saber se eu sou fértil ou não?
Existem diversos exames que podem verificar a fertilidade feminina. São eles:
- Dosagem hormonal;
- Ultrassom transvaginal;
- Colposcopia;
- Histerossalpingografia;
- Histeroscopia, entre outros.
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