Dor de cabeça: quando procurar um médico?
A dor de cabeça é um sintoma frequente que atinge pessoas de todas as idades e estilos de vida. Além de impactar diretamente a qualidade de vida, ela também pode servir como um alerta para problemas de saúde mais sérios.
Neste artigo, vamos explorar 4 tipos comuns desta dor, bem como discutir métodos de diagnóstico e quando procurar ajuda médica. Boa leitura!
O que é a dor de cabeça?
A dor de cabeça, também conhecida como cefaleia, é uma sensação incômoda ou dolorosa na região da cabeça.
Essa condição, que pode variar de leve a intensa, persistindo por um curto período ou estendendo-se por horas ou dias, é um dos sintomas mais comuns que afetam o sistema nervoso central.
Segundo a Sociedade Brasileira de Cefalia, cerca de 95% da população enfrentará, em algum momento da vida, uma dor de cabeça.
Estatísticas adicionais revelam que aproximadamente 50% dos homens e 70% das mulheres experimentam, no mínimo, um episódio de cefaleia a cada mês.
Quais os sintomas mais comuns da dor de cabeça?
Os sintomas da cefaleia envolvem uma variedade de sensações desconfortáveis na região da cabeça, sendo a dor o principal indicador dessa condição.
Essa dor pode manifestar-se em diferentes intensidades e localizações, abrangendo toda a cabeça ou concentrando-se em pontos específicos, como olhos, testa, nuca, moleira e têmporas.
Essa dor frequentemente se manifesta com outros sintomas, incluindo:
- Fadiga mental e física;
- Hipersensibilidade à luz, cheiros e sons;
- Náuseas e enjoos;
- Redução da cognição, como perda de memórias, dificuldade de concentração e lentidão do raciocínio;
- Tonturas.
Principais causas da dor de cabeça
A dor pode ser classificada em dois grupos principais: primária e secundária.
No grupo das cefaleias primárias, estão inclusas as dores de cabeça sem causas específicas identificáveis, sendo a maioria delas não associada a riscos à vida do paciente, embora possam ser debilitantes.
Já as cefaleias do grupo secundário são desencadeadas por outras doenças, como AVC, tumores, infecções, trombose venosa cerebral e ruptura de aneurisma. Nestes casos, a dor costuma ser súbita e intensa, exigindo atenção médica imediata.
Diversos fatores podem contribuir para o surgimento das dores de cabeça. Entre eles, destacam-se:
- Alterações hormonais;
- Cansaço;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Desidratação;
- Estresse;
- Falta de exercícios físicos;
- Maus hábitos alimentares;
- Problemas na região cervical ou má postura;
- Sono ruim ou insuficiente;
- Uso excessivo de telas;
- Variações de temperatura;
- Tabagismo.
Confira também – Dor de Cabeça Súbita: o que pode ser?
Quais são os tipos de dor de cabeça?
Conforme apontado pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, existem mais de 150 tipos de dor de cabeça. No entanto, podemos explorar alguns dos tipos mais comuns para uma compreensão inicial.
Confira, a seguir, 4 tipos de dor de cabeça:
1. Cefaleia tensional
A cefaleia tensional, identificada como o tipo mais frequente de dor de cabeça, se caracteriza pela presença de dor bilateral ou localizada na parte frontal, ou na traseira da cabeça.
Esta forma de cefaleia primária exibe uma intensidade moderada, sendo notável sua não agravação em resposta ao esforço físico. As crises associadas a essa condição costumam perdurar por períodos que variam de 30 minutos a 7 dias.
2. Enxaqueca
A enxaqueca, uma condição neurológica crônica e genética, se manifesta por meio de uma dor latejante e pulsátil, podendo afetar um ou ambos os lados da cabeça.
Durante suas crises notoriamente intensas, a enxaqueca pode perdurar de 4 a 72 horas e vem frequentemente acompanhada de sintomas como náuseas, vômitos e sensibilidade à luz, sons e cheiros.
Além de sua natureza dolorosa, a enxaqueca se revela como uma condição altamente incapacitante, impactando significativamente a capacidade do paciente de realizar atividades cotidianas.
Leia mais – Enxaqueca: o que é, sintomas, causas e diagnóstico
3. Cefaleia induzida por uso de medicamentos
A cefaleia induzida por uso de medicamentos, classificada como o tipo mais comum entre as cefaleias secundárias, pode afetar até 3% da população, conforme dados da Revista Infarma.
Essa condição surge devido ao uso crônico e excessivo de medicamentos destinados a tratar a dor de cabeça.
4. Cefaleia vascular
A cefaleia vascular, associada a problemas hemorrágicos ou vasculares que desencadeiam processos inflamatórios na região encefálica, é classificada como dor de cabeça secundária.
Caracterizada por dores intensas, esta condição está frequentemente vinculada a outras condições graves, como meningite e AVC isquêmico. Diante desse contexto, é crucial buscar ajuda médica urgente ao identificar sintomas relacionados à cefaleia vascular.
Quando buscar ajuda médica?
É fundamental compreender que ter dor de cabeça não é considerado algo normal, especialmente quando ocorre com frequência ou está acompanhada de outros sintomas.
Nesse contexto, é essencial estar atento aos sinais que o corpo manifesta e não ignorar a dor de cabeça, uma vez que pode ser um sintoma de alguma condição mais séria.
Recomenda-se buscar assistência médica em situações que envolvam:
- Cefaleia que ocorre exclusivamente durante tosse, exercício físico ou atividade sexual;
- Dor acompanhada de febre, confusão mental, rigidez na nuca, convulsões, paralisia ou qualquer sinal de problema neurológico;
- Dor súbita, sem motivo aparente;
- Início da dor após os 50 anos;
- Quadro de dores intensificadas ao longo de semanas.
Ao identificar esses sinais, é aconselhável procurar auxílio médico imediatamente. A prontidão na busca de cuidados profissionais pode ser crucial para um diagnóstico preciso e intervenção adequada, garantindo a saúde e bem-estar do paciente.
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