Enxaqueca: o que é, sintomas, causas e diagnóstico
A enxaqueca é uma condição incapacitante que provoca dores latejantes e unilaterais na região da cabeça. Suas crises podem durar até 3 dias e ser acompanhadas de sintomas como intolerância a luzes, sons e cheiros fortes.
Neste artigo, vamos explorar em detalhes essa doença, quais são seus principais sintomas, causas, tipos, bem como é realizado o diagnóstico e a prevenção dessa condição. Boa leitura!
O que é enxaqueca?
A enxaqueca, também chamada de hemialgia ou migrânea, é mais do que uma simples dor de cabeça. Ela se revela como uma condição neurológica crônica e genética, desencadeando crises intensas que podem perdurar por dias.
Diferentemente da dor de cabeça comum, a enxaqueca não se limita a momentos pontuais; é uma presença incapacitante que interfere nas atividades cotidianas.
O que leva uma pessoa a ter enxaqueca?
Trata-se de uma condição comum que pode afetar pessoas em qualquer fase da vida, sendo mais prevalente em adolescentes, jovens e mulheres.
Esta doença é multifatorial, associada a fatores genéticos e a um sistema nervoso mais sensível do que o de outras pessoas.
A lista de elementos desencadeadores de crises de enxaqueca é extensa, evidenciando sua complexidade. Entre eles, destacam-se:
- Ansiedade e tensão;
- Alterações hormonais;
- Consumo excessivo de álcool, açúcar, cafeína, entre outros;
- Estresse e nervosismo;
- Exposição prolongada a ruídos altos ou luzes intensas;
- Insônia ou sono desregulado;
- Perfumes e outros odores fortes;
- Tabagismo;
- Traumas na cabeça.
Quais são os tipos de enxaqueca mais comuns?
Comum
Como o próprio nome indica, este tipo afeta a maioria dos pacientes e, frequentemente, é erroneamente confundido com uma dor de cabeça comum.
Esse tipo se manifesta por meio de uma dor pulsátil e unilateral, oscilando entre moderada e intensa. Para ser diagnosticada como tal, é necessário que o paciente tenha um histórico de pelo menos 5 crises.
Além da dor de cabeça, outros sintomas frequentes englobam náuseas e vômitos, acompanhados por uma aversão notável à luz ou ao barulho.
Com aura
A enxaqueca com aura se destaca por provocar alterações visuais e sensoriais no paciente.
Esse tipo torna o indivíduo sensível à luz e ao som, além de desencadear náuseas, sinais que alertam sobre a iminência de uma crise e caracterizam o que é conhecido como “aura”.
Pacientes com essa variante também podem vivenciar confusão mental, formigamentos, fraqueza, tontura e vertigem.
Em crianças
Os pequenos podem experimentar dores intensas, alterações visuais, náusea e fraqueza de maneira semelhante aos adultos durante uma crise de enxaqueca.
Na gravidez
Durante a gravidez, muitas mulheres experimentam um alívio temporário nas crises de enxaqueca. A gestação, geralmente, está associada a uma diminuição dessas crises.
No entanto, é importante notar que esse quadro pode se inverter no pós-parto, um período marcado pela queda hormonal.
Quais são os principais sintomas?
A enxaqueca é uma condição incapacitante, cujas crises podem se estender por períodos que variam entre 4 a 72 horas. Os sintomas mais frequentes dessa condição englobam uma gama de manifestações que vão além da dor intensa, dependendo do tipo de enxaqueca.
Entre os sinais mais comuns de enxaqueca, destacam-se:
- Alterações visuais, como pontos luminosos, escuros, linhas em ziguezague que antecedem ou acompanham as crises;
- Dor de cabeça latejante em um ou dois lados da cabeça;
- Dormência e formigamento no corpo;
- Irritabilidade constante;
- Náuseas e vômitos;
- Sensibilidade à luz, sons e cheiros;
Além desses sintomas predominantes, existem outras manifestações associadas à enxaqueca, embora menos comuns. Estas incluem:
- Alterações de humor;
- Cansaço e fraqueza;
- Coriza e obstrução nasal;
- Dificuldade de concentração;
- Sudorese;
- Tonturas e vertigem.
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Quando é que a enxaqueca é preocupante?
A enxaqueca, embora comum, pode se tornar uma preocupação quando apresenta certos padrões e sintomas específicos, sinalizando a necessidade de atenção médica imediata. Esses sinais incluem:
- Cefaleias que começam após os 50 anos;
- Mais de três episódios em uma semana;
- Quadro de dores intensificadas por semanas;
- Quadros acompanhados por febre, rigidez do pescoço e/ou confusão;
- Problemas persistentes sugerindo uma doença cerebral;
- Uso frequente de analgésicos.
Diante dessas situações, é fortemente recomendado procurar assistência médica urgente. Geralmente, realiza-se uma ressonância magnética da cabeça para investigar possíveis causas subjacentes e garantir um diagnóstico preciso.
Veja também – Dor de cabeça: quando procurar um médico?
Como funciona o diagnóstico?
O diagnóstico da enxaqueca é um processo meticuloso, uma vez que não há exames específicos para confirmar essa condição.
Em vez disso, o diagnóstico depende essencialmente da análise clínica, centrada no histórico médico e nos sintomas relatados pelo paciente.
É importante destacar que, embora não existam exames específicos para o diagnóstico, o médico pode optar por solicitar exames complementares, como a ressonância magnética da cabeça.
Esses exames têm o propósito de descartar outras condições que interfiram na dor de cabeça, além de confirmar a suspeita de enxaqueca.
Como prevenir a enxaqueca?
Evitar crises de enxaqueca requer frequentemente a incorporação de hábitos saudáveis que promovam o equilíbrio físico e mental. Alguns passos importantes incluem:
- Alimentação balanceada;
- Exercícios físicos regulares;
- Gerenciamento do estresse e ansiedade;
- Sono adequado.
Ao integrar esses hábitos saudáveis à rotina diária, é possível reduzir significativamente a ocorrência de crises.
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