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Sangramento vaginal: 6 causas e o que fazer

20/03/2023 Dr. Gerson Luis Medina Prado
Sangramento vaginal: 6 causas e o que fazer

O sangramento vaginal pode ser considerado anormal em algumas situações específicas, como por exemplo antes da puberdade, durante a gravidez ou após a menopausa. 

Caso você esteja no período fértil, o sangramento será anormal se houver as seguintes irregularidades nas menstruações: alta frequência (menos de 21 dias de intervalo), período muito longo (7 dias ou mais), fluxo muito intenso ou frequência abaixo do normal (mais de 90 dias de intervalo). 

Se você se encontra em alguma dessas situações, não sofra antecipadamente. 

No texto de hoje mostraremos algumas possíveis causas desse sangramento  vaginal anormal, reforçando que é sempre importante a realização dos exames de imagem para o diagnóstico do seu problema específico. Boa leitura!

Sangramento vaginal fora do período menstrual: o que pode ser?

1. Desequilíbrios hormonais

O sangramento anormal ocasionado por desequilíbrios nos hormônios é mais comum em adolescentes ou em mulheres acima dos 40 anos, e ocorre quando há alterações hormonais na menstruação e o desprendimento irregular do revestimento do útero. 

Esse desequilíbrio pode acontecer por razões diversas, como estresse, uso equivocado de anticoncepcionais, Síndrome dos ovários policísticos e problemas na glândula tireoide. 

2. Miomas uterinos

Os miomas uterinos são tumores benignos formados de tecido muscular, sendo predominantes em mulheres de idade fértil. 

Suas causas são pouco conhecidas, e, embora sejam frequentemente assintomáticos, um dos principais sinais de evolução do mioma pode ser o sangramento anormal, além de irregularidades na bexiga, constipação intestinal e aumento do volume do abdômen. 

Os principais exames para o diagnóstico são a ultrassonografia pélvica, a ressonância magnética, a ultrassonografia vaginal e a histeroscopia. 

3.Infecções

Além do desequilíbrio hormonal e dos miomas, o sangramento  vaginal anômalo pode estar indicando uma infecção em órgãos do sistema reprodutivo, incluindo aquelas que são sexualmente transmissíveis, como a clamídia e a gonorreia

Essas são causadas, respectivamente, pelas bactérias Chlamyda trachomatis e Neisseria gonorrhoeae.

A vaginite, que pode ou não estar relacionada a uma infecção, é quando a mucosa da vagina ou da vulva se inflama e resulta em alguns sintomas principais como alterações com o corrimento, coceira excessiva, dor durante as relações sexuais e o sangramento vaginal.

Como último exemplo, temos a DIP (doença inflamatória pélvica), outra IST que ocorre quando bactérias atingem o útero, trompas e ovários e causam inflamações. 

Alguns dos principais exames para identificar as infecções mencionadas são a contagem de leucócitos, a ultrassonografia transvaginal ou pélvica, a bacterioscopia direta e o tradicional exame de sangue.

4.Cistos ovarianos

Os cistos ovarianos são bolhas líquidas ou de ar, envoltas por uma membrana fina. Embora eles sejam benignos e assintomáticos, podem estar associados a sintomas preocupantes como dores pélvicas, dor ao evacuar e sangramento vaginal.

Os principais exames que possibilitam identificar cistos em crescimento são a ultrassonografia pélvica transvaginal, a ressonância magnética da pelve e a laparoscopia.

Porém, se esses cistos aparecerem em pequeno tamanho mas em grande quantidade, acompanhados de desequilíbrios hormonais, podemos estar diante de um caso de SOP (síndrome do ovário policístico), outra causa muito comum dos sangramentos anômalos.

5.Síndrome do ovário policístico (SOP)

A SOP, por sua vez, é um distúrbio hormonal bastante comum, que acomete de 6 a 10% das mulheres em idade fértil. 

Ela se caracteriza por um desequilíbrio hormonal dos ovários, associado à irregularidade ou ausência de menstruação, aumento no nível de andrógenos no organismo, crescimento anormal de pêlos e acne.

Além do sangramento vaginal,  a doença pode evoluir e desencadear quadros mais graves como a obesidade, o risco a doenças cardiovasculares e a infertilidade, podendo ser identificada, principalmente, pelo ultrassom transvaginal ou pelo exame de sangue para dosagem de hormônios como FSH, LH, Estradiol e Testosterona.

6.Pólipos uterinos

Por último, os pólipos uterinos são lesões moles e corpulentas, que se assemelham a pequenas verrugas no interior do endométrio ou no colo do útero, e são causados principalmente por quadros de sobrepeso e alterações hormonais. 

Além do sangramento, podem provocar dores abdominais, mau cheiro no corrimento e dificuldades para engravidar.

No caso dos pólipos, os principais exames para diagnóstico são o ultrassom transvaginal ou abdominal, a histeroscopia e a histerossonografia.

O que fazer em caso de sangramento vaginal?

Nunca é demais reforçar que o conteúdo trazido por nós aqui é meramente informativo, e se você está passando por uma situação de sangramento anormal o mais recomendado é procurar um médico especialista. 

Combinando a observação dos sintomas com instrumentos complementares como os exames de imagem, ele conseguirá fazer o correto diagnóstico e oferecer o melhor tratamento.

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