A ressonância magnética é uma técnica avançada de diagnóstico por imagem amplamente utilizada na medicina atualmente.
Por meio dessa tecnologia, os profissionais obtêm imagens detalhadas e em alta definição das estruturas internas do corpo humano, permitindo a identificação e avaliação de diversas condições médicas.
Vamos explorar para que serve e como é feita a ressonância magnética, alguns dos principais tipos, como se preparar e muito mais.
A ressonância magnética (RM) é um avançado método de diagnóstico por imagem que permite visualizar as estruturas internas de vários órgãos do corpo humano em alta definição.
Diferentemente de outros exames de imagem, a ressonância magnética não utiliza radiação, tornando-a uma opção segura para os pacientes.
As imagens geradas permitem observar as estruturas anatômicas, como ossos e músculos, bem como identificar alterações e patologias neurológicas, ortopédicas, cardíacas, entre outras.
Além disso, como não é invasiva, evita procedimentos cirúrgicos mais invasivos e contribui para uma recuperação mais rápida.
Durante o exame, o paciente é posicionado dentro do aparelho de ressonância magnética e deve permanecer deitado e imóvel até o final do procedimento.
Qualquer movimento durante o exame pode atrapalhar a produção das imagens, resultando em distorções que podem prejudicar o diagnóstico.
Trata-se de um exame não invasivo, seguro e completamente indolor. O equipamento é projetado de forma a proporcionar um ambiente seguro, bem iluminado e ventilado, a fim de minimizar o desconforto que algumas pessoas podem sentir por ser um espaço fechado.
Para garantir a segurança e o bom funcionamento do exame, é importante que os pacientes removam todos os objetos metálicos antes de entrar na sala de exame, pois o equipamento de RM utiliza campos magnéticos poderosos para obter as imagens detalhadas do corpo.
Em casos em que as imagens obtidas pela ressonância magnética convencional não oferecem nitidez suficiente para um diagnóstico preciso, os profissionais utilizam um agente de contraste para melhorar a visualização e destacar determinadas áreas de interesse.
Para administrar o contraste, um profissional insere um cateter intravenoso em uma das veias do braço ou da mão. Além disso, é importante ressaltar que o gadolínio, substância utilizada como contraste, é considerado seguro para a maioria dos pacientes, sendo muito raras as reações adversas ou alérgicas.
Existem diferentes tipos de ressonância magnética (RM) que são utilizados para fins específicos. Alguns dos principais tipos incluem:
Também conhecida como neurorressonância, a ressonância magnética do crânio fornece informações detalhadas sobre as estruturas internas da cabeça, especialmente o cérebro.
Esse tipo de exame desempenha um papel fundamental no diagnóstico e acompanhamento de uma ampla variedade de condições neurológicas, infecciosas, traumáticas e oncológicas.
É possível auxiliar no diagnóstico de doenças como Alzheimer, acidente vascular cerebral (AVC), doença de Parkinson, doenças do ouvido interno, esclerose múltipla, meningite, tumores cerebrais e lesões cerebrais causadas por traumas.
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Esse exame de imagem fornece informações precisas sobre os tecidos musculares, ossos, articulações, tendões e ligamentos do corpo.
Além disso, é um procedimento valioso para avaliar uma ampla variedade de condições musculoesqueléticas. Isso inclui lesões esportivas, inflamações, infecções, tumores ósseos e doenças degenerativas, como osteoartrite.
A ressonância magnética da pelve desempenha um importante na investigação de alterações e doenças na região pélvica.
É indicado avaliar sintomas como dor pélvica, dor ao urinar ou defecar, constipação, sangramento vaginal ou retal anormal e dificuldade para engravidar.
Com esse exame, é possível descartar, diagnosticar e monitorar o tratamento de diversas condições, tais como doença inflamatória pélvica, endometriose, infecção do trato urinário, apendicite, miomas uterinos e cistos ovarianos.
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Esse exame é indicado para avaliar alterações mamárias, auxiliando no diagnóstico do câncer de mama e no estadiamento pré-operatório. Além disso, é considerado um exame altamente sensível, superando a mamografia e a ultrassonografia nesse aspecto.
Indicado especialmente quando há suspeita de anormalidades não detectadas por outros exames, a ressonância magnética das mamas fornece imagens detalhadas e tridimensionais das estruturas mamárias.
Dessa forma, é útil para identificar lesões malignas, determinar a extensão do tumor, avaliar a presença de metástases em linfonodos e guiar a realização de biópsias.
A ressonância magnética do abdome total é um exame de imagem que permite avaliar os tecidos moles e órgãos localizados no abdômen e na região pélvica.
Esse exame fornece imagens detalhadas e de alta resolução dos órgãos abdominais, como o fígado, pâncreas, rins, baço, vesícula biliar e intestinos.
Além disso, é útil na detecção de anormalidades como aneurisma, cistos, pancreatite, nódulos, cirrose, apendicite, endometriose e doença de Crohn.
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A diferença entre a ressonância magnética de campo aberto e a de campo fechado está relacionada ao design e à estrutura física dos aparelhos utilizados no exame.
A ressonância de campo fechado, que é a convencional, envolve o paciente deitado dentro de uma máquina em formato de “donut” com uma abertura de geralmente 60 a 70 cm.
O seu campo magnético é mais homogêneo e resulta em imagens de maior qualidade, sendo muito útil no diagnóstico de condições, como massas nos tecidos de diversas partes do corpo, tumores, esclerose múltipla, tendinites, infecções e lesões.
No entanto, essa configuração pode causar desconforto em pacientes que sofrem de claustrofobia, ansiedade intensa ou obesidade, devido à sensação de confinamento.
Por outro lado, uma máquina composta por três lados abertos com um disco posicionado acima do paciente realiza a ressonância de campo aberto.
Embora as imagens possam apresentar uma qualidade um pouco inferior em comparação com as obtidas na ressonância de campo fechado, esse modelo proporciona mais conforto e é indicado para pacientes gestantes, idosos, crianças, obesos e claustrofóbico
Para se preparar adequadamente para um exame de RM, é importante seguir algumas instruções específicas. Aqui estão algumas recomendações comumente seguidas:
Existem algumas restrições específicas para realizar um exame de ressonância magnética.
Pacientes que possuem certos dispositivos médicos, como marca-passo cardíaco, próteses auriculares ou injetores automáticos de insulina, não são elegíveis para realizar o exame.
Isso ocorre devido à possibilidade de interferência magnética nos dispositivos ou ao risco de danos à saúde do paciente.
Alguns pacientes se sentem desconfortáveis ao realizar a RM. Por isso, vamos compartilhar 4 dicas infalíveis que vão ajudar a ter calma nesses momentos. Confira!
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